sábado, 9 de outubro de 2010

Ode a preguiça

Ah, hoje quero deitar nos teus braços
Querido e gostoso sofá
Passar horas encolhida
Sentindo sua pele na minha

Terei por companhia, oh
Você, velho companheiro pijama
Seu tecido puído, seus leves defeitos
Já se amoldaram a meu corpo

Hoje serei acolhida apenas por meu único amor
Edredom sincero e discreto
Guarda meus segredos
Vela meu sono em silêncio

Ao meu lado quero meus eternos amigos
Conselheiros, exortadores,
Exorcistas da solidão
Ó amados, livro e filme

E para o corpo, já que alma está confortada
Meus energéticos
Detentores da minha energia
Chocolate e Coca-cola

E ao fim do dia
Quando o cansaço chegar
Deitarei na minha cama
Para então descansar.