Faz 10 anos. 1 década já é bastante história. De tantas datas, birras e afeto, lembro de duas coisas que me marcaram muito nesses anos que convivemos. No meu caso, já são 10 anos e 9 meses.
Primeiro foi seu nascimento. 2 de janeiro de 2004.
Como disseram no hospital, quase nasceu no balde. Viu a luz no túnel e foi. Podia ter esperado a anestesia, né? Loiro, rechonchudo, parecia um alemão. Eu tive um filho loiro.
Seu nascimento revela muito o que você quer: vida. Você gosta de sentir, de respirar, da adrenalina. E eu amo ver isso em você. Porque também tenho isso.
O segundo episódio foi quando você tinha 1 ano e eu fiz uma viagem de 20 dias.
Quando voltei, você me ignorou, chorava em ficar só comigo, olhava desconfiado. Demorou um mês para que você voltasse a me ver como mãe e percebesse que eu ia, mas voltava. Por muitos anos odiava desenhos de filhotes sem pai/mãe. Acho que até hoje.
Acho que isso revela um pouco do nosso relacionamento. Haverá horas em que não estarei ao seu lado e tem coisa que você enfrentará sozinho. Muitas vezes você se sentirá abandonado e tem muita coisa ruim que faço para você, sem nem saber...
Mas, eu volto! Mesmo que seja meio torta, meio errada, meio sem jeito.
Paolo, que a gente continue nesse relacionamento verdadeiramente verdadeiro por algumas décadas. Cheio de meio certos e meio errados.
Bjo
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
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