quarta-feira, 18 de maio de 2011

Surpresa!

Tem dia que levanto, tomo meu café e quando ainda estou com meu roupão e a cara amassada, toca a campainha. Não espero ninguém. Deve ser engano. Abro. Do outro lado da porta, em pé, está a vida, com uma surpresa nas mãos.

Não dá pra fugir. Ela própria bloqueia a passagem. Só há duas possibilidades: Estender as mãos e abrir a surpresa, ou fechar a porta na cara da vida e voltar pro meu café como se nada tivesse acontecido.

Agradeço por não ter surpresas na minha porta todos os dias, mas, agradeço mais ainda, por ter as vezes uma surpresinha na minha porta.

Com elas me sinto viva, percebo as mudanças, me apaixono de novo, sonho, abalo meu mundo, destruo meu manual.

Apareçam. Boas ou ruins. Grandes ou pequenas. Escancaradas ou discretas. Em forma de gente ou em anjos.

Estarei esperando, tomando meu café. Com um sorriso no rosto e de braços abertos!

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